Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 62
Filtrar
1.
Artigo em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-54980

RESUMO

[RESUMEN]. Objetivos. Investigar las desigualdades socioeconómicas y entre distintos grupos étnicos en la prevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2 en las 27 unidades federativas de Brasil. Métodos. En este estudio transversal, se realizaron tres encuestas de hogares los días 14-21 de mayo, 4-7 de junio y 21-24 de junio de 2020 en 133 áreas urbanas brasileñas. Se utilizó un muestreo de etapas múltiples para seleccionar 250 individuos en cada ciudad a fin de someterlos a una prueba rápida de anticuerpos. Los sujetos respondieron un cuestionario sobre los bienes del hogar, la escolaridad y el color de la piel y etnia (autodeclarado utilizando la clasificación brasileña estándar de cinco categorías: blanco, negro, pardo, asiático o indígena). Se utilizó el análisis de los componentes principales de los bienes para clasificar el estatus socioeconómico en cinco quintiles de riqueza. Se empleó la regresión de Poisson para los análisis. Resultados. Se analizaron 25 025 sujetos en la primera encuesta, 31 165 en la segunda y 33 207 en la tercera, que mostraron una prevalencia de resultados positivos de 1,4%, 2,4% y 2,9%; respectivamente. Los individuos del quintil más pobre tuvieron 2,16 veces más probabilidades de presentar un resultado positivo (intervalo de confianza del 95%: 1,86-2,51) que los del quintil más rico, y los que tenían 12 o más años de escolaridad tuvieron una prevalencia menor que los sujetos con menos educación. Las personas indígenas presentaron una prevalencia 4,71 (IC95%: 3,65-6,08) veces mayor que las blancas, al igual que las de piel negra o parda. El ajuste por región del país redujo los índices de prevalencia según la riqueza, la educación y el origen étnico, pero los resultados siguieron siendo estadísticamente significativos. Conclusiones. La prevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2 en Brasil muestra gradientes relacionados con la posición socioeconómica y la etnia muy pronunciados, con menor riesgo en las personas blancas, educadas y ricas.


[ABSTRACT]. Objectives. To investigate socioeconomic and ethnic group inequalities in prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 in the 27 federative units of Brazil. Methods. In this cross-sectional study, three household surveys were carried out on May 14-21, June 4-7, and June 21-24, 2020 in 133 Brazilian urban areas. Multi-stage sampling was used to select 250 individuals in each city to undergo a rapid antibody test. Subjects answered a questionnaire on household assets, schooling and self-reported skin color/ethnicity using the standard Brazilian classification in five categories: white, black, brown, Asian or indigenous. Principal component analyses of assets was used to classify socioeconomic position into five wealth quintiles. Poisson regression was used for the analyses. Results. 25 025 subjects were tested in the first, 31 165 in the second, and 33 207 in the third wave of the survey, with prevalence of positive results equal to 1.4%, 2.4%, and 2.9% respectively. Individuals in the poorest quintile were 2.16 times (95% confidence interval 1.86; 2.51) more likely to test positive than those in the wealthiest quintile, and those with 12 or more years of schooling had lower prevalence than subjects with less education. Indigenous individuals had 4.71 (3.65; 6.08) times higher prevalence than whites, as did those with black or brown skin color. Adjustment for region of the country reduced the prevalence ratios according to wealth, education and ethnicity, but results remained statistically significant. Conclusions. The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 in Brazil shows steep class and ethnic gradients, with lowest risks among white, educated and wealthy individuals.


[RESUMO]. Objetivos. Investigar as desigualdades socioeconômicas e étnicas na prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 nas 27 unidades federativas do Brasil. Métodos. Neste estudo transversal, três pesquisas domiciliares foram realizadas de 14 a 21 de maio, 4 a 7 de junho, e 21-24 de junho, 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Amostragem em várias etapas foi utilizada para selecionar 250 indivíduos em cada cidade para se submeter a um teste rápido de anticorpos. Os sujeitos responderam a um questionário sobre bens domésticos, escolaridade e cor da pele/etnicidade (auto-relatada utilizando a classificação padrão brasileira de cinco categorias: branco, preto, pardo, asiático ou indígena). A análise dos componentes principais dos ativos foi utilizada para classificar a posição socioeconómica em cinco quintis de riqueza. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Resultados. 25 025 indivíduos foram testados na primeira pesquisa, 31 165 na segunda, e 33 207 na terceira, com prevalência de resultados positivos de 1,4%, 2,4% e 2,9%, respectivamente. Indivíduos no quintil mais pobre tinham 2,16 vezes (intervalo de confiança de 95% 1,86; 2,51) mais probabilidade de ter um resultado positivo do que aqueles do quintil mais rico, e aqueles com 12 ou mais anos de escolaridade tinham uma prevalência menor do que aqueles com menos educação. Os indivíduos indígenas tinham 4,71 (3,65; 6,08) vezes mais prevalência do que os brancos, assim como aqueles com cor da pele preta ou parda. O ajuste regional reduziu as taxas de prevalência de acordo com a riqueza, educação e etnia, mas os resultados permaneceram estatisticamente significativos. Conclusões. A prevalência de anticorpos contra a SARS-CoV-2 no Brasil mostra gradientes relacionados com a posição socioeconómica e a etnia muito acentuados, com os menores riscos entre os indivíduos brancos, educados e ricos.


Assuntos
Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , COVID-19 , SARS-CoV-2 , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
2.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1252102

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Describing the prevalence of chronic diseases and associated socioeconomic and demographic factors, evaluating the patterns of social distancing and the antibodies prevalence against SARS-CoV-2 and COVID-19 symptoms in carriers and non-carriers of chronic diseases. METHODS Data from 77,075 individuals aged 20 to 59 from three steps of the EPICOVID-19 Brazil (a nationwide serological survey conducted between May and June, 2021) were assessed. The presence of antibodies against SARS-CoV-2 was examined by rapid tests. Self-reported prevalence of hypertension, diabetes, asthma, cancer, chronic kidney disease and heart disease were investigated. The prevalence of mask use, adherence to isolation measures and antibodies were evaluated separately amid carriers and non-carriers of chronic diseases. The prevalence of symptoms was analyzed among carriers and non-carriers of chronic diseases with antibodies. RESULTS The prevalence of at least one chronic disease was 43%, higher in the Southeast region, among white and indigenous individuals, women, less schooled and in lower socioeconomic position. The use of masks when leaving home was similar among carriers and non-carriers of chronic diseases (98%). The proportion of participants who reported adherence to isolation measures was higher amid carriers (15.9%) than non-carriers (24.9%) of chronic diseases. The prevalence of antibodies to SARS-CoV-2 was similar amongst carriers and non-carriers (2.4% and 2.3%). The prevalence of cough, dyspnea, palpitations and myalgia was significantly higher among carriers, but the proportion of symptomatic patients was similar between groups. CONCLUSION The prevalence of chronic diseases in Brazil is high and the COVID-19 pandemic affects carriers and non-carriers of chronic diseases similarly. Carriers present more severe forms of COVID-19 and higher prevalence of symptoms. Greater adherence to social distancing measures among chronic patients is disassociated from a lower incidence of COVID-19 in this group.


RESUMO OBJETIVO Descrever a prevalência de doenças crônicas e fatores socioeconômicos e demográficos associados, avaliar os padrões de distanciamento social e a prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 e sintomas de covid-19 em portadores e não portadores de doenças crônicas. MÉTODOS Foram avaliados dados de 77.075 mil indivíduos de 20 a 59 anos de três etapas do inquérito sorológico de abrangência nacional Epicovid-19 Brasil, realizadas entre maio e junho de 2021. A presença de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi avaliada por teste rápido. Foram investigadas as prevalências autorreferidas de hipertensão, diabetes, asma, câncer, doença renal crônica e doença cardíaca. A prevalência de uso de máscara, de adesão a medidas de isolamento e de anticorpos foi avaliada separadamente entre portadores e não portadores de doenças crônicas. A prevalência de sintomas foi avaliada entre doentes crônicos e não doentes portadores de anticorpos. RESULTADOS A prevalência do pelo menos uma doença crônica foi de 43%, maior na região Sudeste, entre indivíduos brancos e indígenas, mulheres, menos escolarizados e em menor posição socioeconômica. O uso de máscara ao sair do domicílio não diferiu entre doentes crônicos e não doentes (98%). A proporção de participantes que referiram adesão ao isolamento foi maior entre doentes crônicos (15,9%) que entre não doentes (24,9%). A prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 foi semelhante entre doentes crônicos e não doentes (2,4% e 2,3%). A prevalência de tosse, dispneia, palpitações e mialgia foi significativamente maior entre doentes crônicos, mas a proporção de sintomáticos não diferiu entre os grupos. CONCLUSÃO A prevalência de doenças crônicas no país é alta e a pandemia de covid-19 atinge de forma semelhante doentes e não doentes. Doentes crônicos apresentam formas mais graves de covid-19 e maior prevalência de sintomas. A maior adesão às medidas de distanciamento social entre doentes crônicos não se reflete em menor incidência de covid-19 nesse grupo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Doenças não Transmissíveis , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Pandemias , SARS-CoV-2
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00093320, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1249419

RESUMO

Abstract: This paper describes the history, objectives and methods used by the nine Brazilian cohorts of the RPS Brazilian Birth Cohorts Consortium (Ribeirão Preto, Pelotas and São Luís) Common thematic axes are identified and the objectives, baseline periods, follow-up stages and representativity of the population studied are presented. The Consortium includes three birth cohorts from Ribeirão Preto, São Paulo State (1978/1979, 1994 and 2010), four from Pelotas, Rio Grande do Sul State (1982, 1993, 2004 and 2015), and two from São Luís, Maranhão State (1997 and 2010). The cohorts cover three regions of Brazil, from three distinct states, with marked socioeconomic, cultural and infrastructure differences. The cohorts were started at birth, except for the most recent one in each municipality, where mothers were recruited during pregnancy. The instruments for data collection have been refined in order to approach different exposures during the early phases of life and their long-term influence on the health-disease process. The investigators of the nine cohorts carried out perinatal studies and later studied human capital, mental health, nutrition and precursor signs of noncommunicable diseases. A total of 17,636 liveborns were recruited in Ribeirão Preto, 19,669 in Pelotas, and 7,659 in São Luís. In the studies starting during pregnancy, 1,400 pregnant women were interviewed in Ribeirão Preto, 3,199 in Pelotas, and 1,447 in São Luís. Different strategies were employed to reduce losses to follow-up. This research network allows the analysis of the incidence of diseases and the establishment of possible causal relations that might explain the health outcomes of these populations in order to contribute to the development of governmental actions and health policies more consistent with reality.


Resumo: O artigo descreve a história, objetivos e métodos utilizados pelas nove coortes do Consórcio RPS de Coortes de Nascimento. São identificados eixos temáticos comuns, com apresentação dos objetivos, anos de linha de base, fases de seguimento e representatividade das populações de estudo. O Consórcio inclui três coortes de nascimento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 e 2010), quatro de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 e 2015) e duas de São Luís, Estado do Maranhão (1997 e 2010). As coortes provêm de três regiões do Brasil, de três estados diferentes, com importantes diferenças socioeconômicas, culturais e de infraestrutura. As coortes foram iniciadas ao nascer dos participantes, exceto a mais recente em cada município, onde as mães foram recrutadas durante a gestação. Os instrumentos para a coleta de dados foram refinados para aproximar diferentes exposições na primeira infância e a influência, a longo prazo, no processo saúde-doença. Os investigadores das nove coortes realizaram estudos perinatais e depois examinaram o capital humano, saúde mental, nutrição e sinais percursores de doenças crônicas. Um total de 17.636 nascidos vivos foram recrutados em Ribeirão Preto, 19.669 em Pelotas e 7.659 em São Luís. Nas coortes que foram iniciadas durante a gestação, foram entrevistadas 1.400 gestantes em Ribeirão Preto, 3.199 em Pelotas e 1.447 em São Luís. Foram utilizadas diferentes estratégias para reduzir as perdas de seguimento. A rede de pesquisa do Consórcio permite analisar a incidência de doenças e identificar possíveis relações causais que podem explicar os desfechos de saúde nessas populações e contribuir para o desenvolvimento de medidas públicas e políticas de saúde que estejam mais de acordo com as respectivas realidades.


Resumen: El trabajo describe la historia, objetivos y métodos usados por nueve cohortes brasileñas del RPS Consorcio de Cohortes de Nacimiento. Se identificaron los ejes temáticos comunes y los objetivos, así como los periodos de referencia, la presentación del estadio de seguimiento y representatividad de la población estudiada. El consorcio incluye tres cohortes de nacimiento de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo (1978/1979, 1994 y 2010), cuatro de Pelotas, Estado del Rio Grande do Sul (1982, 1993, 2004 y 2015), y dos de São Luís, Estado del Maranhão (1997 y 2010). Las cohortes cubren tres regiones de Brasil, de tres estados distintos, con marcadas diferencias socioeconómicas, culturales y de infraestructura. Las cohortes comenzaron con el nacimiento, excepto para la más reciente en cada municipio, donde las madres fueron reclutadas durante la gestación. Los instrumentos para la recogida de datos han sido depurados, con el fin de realizar una aproximación a diferentes exposiciones durante las fases tempranas de la vida y su influencia a largo plazo en el proceso de salud-enfermedad. Se incluyeron a los investigadores de las nueve cohortes, donde se llevaron a cabo estudios perinatales, así como los recursos humanos analizados posteriormente, al igual que la salud mental, nutrición y signos precursores de enfermedades no comunicables. Un total de 17.636 nacidos vivos fueron reclutados en Ribeirão Preto, 19.669 en Pelotas, y 7.659 en São Luís. En los estudios que comenzaron durante el embarazo, 1.400 mujeres embarazadas fueron entrevistadas en Ribeirão Preto, 3.199 en Pelotas, y 1.447 en São Luís. Se usaron diferentes estrategias para reducir pérdidas, con el fin de realizar el seguimiento. Esta red de investigación permite el análisis de la incidencia de enfermedades y el establecimiento de posibles relaciones causales que podrían explicar los resultados de salud de estas poblaciones, con el fin de contribuir al desarrollo de acciones gubernamentales y políticas de salud más consistentes con la realidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos de Coortes , Cidades
4.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-53012

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. To assess coverage and inequalities in maternal and child health interventions among Haitians, Haitian migrants in the Dominican Republic and Dominicans. Methods. Cross-sectional study using data from nationally representative surveys carried out in Haiti in 2012 and in the Dominican Republic in 2014. Nine indicators were compared: demand for family planning satisfied with modern methods, antenatal care, delivery care (skilled birth attendance), child vaccination (BCG, measles and DPT3), child case management (oral rehydration salts for diarrhea and careseeking for suspected pneumonia), and the composite coverage index. Wealth was measured through an asset-based index, divided into tertiles, and place of residence (urban or rural) was established according to the country definition. Results. Haitians showed the lowest coverage for demand for family planning satisfied with modern methods (44.2%), antenatal care (65.3%), skilled birth attendance (39.5%) and careseeking for suspected pneumonia (37.9%), and the highest for oral rehydration salts for diarrhea (52.9%), whereas Haitian migrants had the lowest coverage in DPT3 (44.1%) and oral rehydration salts for diarrhea (38%) and the highest in careseeking for suspected pneumonia (80.7%). Dominicans presented the highest coverage for most indicators, except oral rehydration salts for diarrhea and careseeking for suspected pneumonia. The composite coverage index was 79.2% for Dominicans, 69.0% for Haitian migrants, and 52.6% for Haitians. Socioeconomic inequalities generally had pro-rich and pro-urban pattern in all analyzed groups. Conclusion. Haitian migrants presented higher coverage than Haitians, but lower than Dominicans. Both countries should plan actions and policies to increase coverage and address inequalities of maternal health interventions.


[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la cobertura y las desigualdades en las intervenciones de salud maternoinfantil entre haitianos, migrantes haitianos en la República Dominicana y dominicanos. Métodos. Estudio transversal con datos de encuestas representativas a nivel nacional realizadas en Haití en 2012 y en la República Dominicana en 2014. Se compararon nueve indicadores: demanda de planificación familiar satisfecha con métodos modernos, atención prenatal, atención del parto (por personal de salud calificado), vacunación infantil (BCG, sarampión y DPT3), gestión de casos de enfermedad en la infancia (administración de sales de rehidratación oral para la diarrea y búsqueda de atención sanitaria ante la sospecha de neumonía), e índice de cobertura compuesto. La riqueza se midió mediante un índice basado en los activos, dividido en terciles, y el lugar de residencia (urbano o rural) se determinó según la definición del país. Resultados. La población haitiana mostró la menor cobertura respecto de la demanda de planificación familiar satisfecha con métodos modernos (44,2%), atención prenatal (65,3%), asistencia calificada en el parto (39,5%) y búsqueda de atención sanitaria ante la sospecha de neumonía (37,9%), y la mayor respecto de la administración de sales de rehidratación oral para la diarrea (52,9%); los migrantes haitianos presentaron la menor cobertura en DPT3 (44,1%) y la administración de sales de rehidratación oral para la diarrea (38%) y la mayor en la búsqueda de atención sanitaria ante la sospecha de neumonía (80,7%). La población dominicana presentó la cobertura más alta en la mayoría de los indicadores, excepto en la administración de sales de rehidratación oral para la diarrea y en la búsqueda de atención sanitaria ante la sospecha de neumonía. El índice de cobertura compuesto fue de 79,2% para los dominicanos, 69,0% para los migrantes haitianos y 52,6% para los haitianos. Las desigualdades socioeconómicas generalmente tenían un patrón prorrico y prourbano en todos los grupos analizados. Conclusión. Los migrantes haitianos en la República Dominicana presentaron una mayor cobertura que la población haitiana residente en Haití, pero menor que la población dominicana. Ambos países deberían planificar acciones y políticas para aumentar la cobertura y abordar las desigualdades existentes en las intervenciones de salud materna.


Assuntos
Migração Humana , Saúde Materna , Saúde da Criança , Disparidades em Assistência à Saúde , Haiti , República Dominicana , Migração Humana , Saúde Materna , Saúde da Criança , Disparidades em Assistência à Saúde , Haiti , República Dominicana
5.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-52948

RESUMO

[ABSTRACT]. Objectives. To investigate socioeconomic and ethnic group inequalities in prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 in the 27 federative units of Brazil. Methods. In this cross-sectional study, three household surveys were carried out on May 14-21, June 4-7, and June 21-24, 2020 in 133 Brazilian urban areas. Multi-stage sampling was used to select 250 individuals in each city to undergo a rapid antibody test. Subjects answered a questionnaire on household assets, schooling and self-reported skin color/ethnicity using the standard Brazilian classification in five categories: white, black, brown, Asian or indigenous. Principal component analyses of assets was used to classify socioeconomic position into five wealth quintiles. Poisson regression was used for the analyses. Results. 25 025 subjects were tested in the first, 31 165 in the second, and 33 207 in the third wave of the survey, with prevalence of positive results equal to 1.4%, 2.4%, and 2.9% respectively. Individuals in the poorest quintile were 2.16 times (95% confidence interval 1.86; 2.51) more likely to test positive than those in the wealthiest quintile, and those with 12 or more years of schooling had lower prevalence than subjects with less education. Indigenous individuals had 4.71 (3.65; 6.08) times higher prevalence than whites, as did those with black or brown skin color. Adjustment for region of the country reduced the prevalence ratios according to wealth, education and ethnicity, but results remained statistically significant. Conclusions. The prevalence of antibodies against SARS-CoV-2 in Brazil shows steep class and ethnic gradients, with lowest risks among white, educated and wealthy individuals.


[RESUMEN]. Objetivos. Investigar las desigualdades socioeconómicas y entre distintos grupos étnicos en la prevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2 en las 27 unidades federativas del Brasil. Métodos. En este estudio transversal, se realizaron tres encuestas de hogares los días 14-21 de mayo, 4-7 de junio y 21-24 de junio, 2020 en 133 áreas urbanas brasileñas. Se utilizó un muestreo de etapas múltiples para seleccionar 250 individuos en cada ciudad a fin de someterlos a una prueba rápida de anticuerpos. Los sujetos respondieron un cuestionario sobre los bienes del hogar, la escolaridad y el color de la piel/etnia (autodeclarado utilizando la clasificación brasileña estándar de cinco categorías: blanco, negro, pardo, asiático o indígena). Se utilizó el análisis de los componentes principales de los bienes para clasificar la posición socioeconómica en cinco quintiles de riqueza. Se empleó la regresión de Poisson para los análisis. Resultados. Se analizaron 25 025 sujetos en la primera encuesta, 31 165 en la segunda y 33 207 en la tercera, que mostraron una prevalencia de resultados positivos de 1,4%, 2,4% y 2,9% respectivamente. Los individuos del quintil más pobre tuvieron 2,16 veces más probabilidades de presentar un resultado positivo (intervalo de confianza del 95% 1,86; 2,51) que los del quintil más rico, y los que tenían 12 o más años de escolaridad tuvieron una prevalencia menor que los sujetos con menos educación. Las personas indígenas presentaron una prevalencia 4,71 (3,65; 6,08) veces mayor que las blancas, al igual que las de piel negra o parda. El ajuste por región del país redujo los índices de prevalencia según la riqueza, la educación y el origen étnico, pero los resultados siguieron siendo estadísticamente significativos. Conclusiones. La prevalencia de anticuerpos contra el SARS-CoV-2 en el Brasil muestra gradientes relacionados con la posición socioeconómica y la etnia muy pronunciados, con menor riesgo en las personas blancas, educadas y ricas.


[RESUMO]. Objetivos. Investigar as desigualdades socioeconômicas e étnicas na prevalência de anticorpos contra SARS-CoV-2 nas 27 unidades federativas do Brasil. Métodos. Neste estudo transversal, três pesquisas domiciliares foram realizadas de 14 a 21 de maio, 4 a 7 de junho, e 21-24 de junho, 2020 em 133 áreas urbanas brasileiras. Amostragem em várias etapas foi utilizada para selecionar 250 indivíduos em cada cidade para se submeter a um teste rápido de anticorpos. Os sujeitos responderam a um questionário sobre bens domésticos, escolaridade e cor da pele/etnicidade (auto-relatada utilizando a classificação padrão brasileira de cinco categorias: branco, preto, pardo, asiático ou indígena). A análise dos componentes principais dos ativos foi utilizada para classificar a posição socioeconómica em cinco quintis de riqueza. A regressão de Poisson foi utilizada para as análises. Resultados. 25 025 indivíduos foram testados na primeira pesquisa, 31 165 na segunda, e 33 207 na terceira, com prevalência de resultados positivos de 1,4%, 2,4% e 2,9%, respectivamente. Indivíduos no quintil mais pobre tinham 2,16 vezes (intervalo de confiança de 95% 1,86; 2,51) mais probabilidade de ter um resultado positivo do que aqueles do quintil mais rico, e aqueles com 12 ou mais anos de escolaridade tinham uma prevalência menor do que aqueles com menos educação. Os indivíduos indígenas tinham 4,71 (3,65; 6,08) vezes mais prevalência do que os brancos, assim como aqueles com cor da pele preta ou parda. O ajuste regional reduziu as taxas de prevalência de acordo com a riqueza, educação e etnia, mas os resultados permaneceram estatisticamente significativos. Conclusões. A prevalência de anticorpos contra a SARS-CoV-2 no Brasil mostra gradientes relacionados com a posição socioeconómica e a etnia muito acentuados, com os menores riscos entre os indivíduos brancos, educados e ricos.


Assuntos
Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Epidemiologia , Infecções por Coronavirus , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , COVID-19
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00099419, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089458

RESUMO

Abstract: A trend towards increasing birth weight has been shown, but factors that explain these trends have not been elucidated. The objectives of this study were to evaluate changes in mean birth weight of term newborns and to identify factors associated with them. All cohorts are population-based studies in which random samples of births (Ribeirão Preto, São Paulo State in 1978/1979, 1994 and 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul State in 1982, 1993 and 2004; and São Luís, Maranhão State in 1997/1998 and 2010, Brazil). A total of 32,147 full-term, singleton live births were included. Mean birth weight reduced in the first study period (-89.1g in Ribeirão Preto from 1978/1979 to 1994, and -27.7g in Pelotas from 1982 to 1993) and increased +30.2g in Ribeirão Preto from 1994 to 2010 and +24.7g in São Luís from 1997 to 2010. In the first period, in Ribeirão Preto, mean birth weight reduction was steeper among mothers with high school education and among those born 39-41 weeks. In the second period, the increase in mean birth weight was steeper among mothers with low schooling in Ribeirão Preto and São Luís, females and those born 37-38 weeks in Ribeirão Preto and cesarean section in São Luís. Birth weight decreased in the first study period then increased thereafter. The variables that seem to have been able to explain these changes varied over time.


Resumo: Existem evidências de uma tendência de aumento do peso ao nascer, mas pouco se sabe sobre os fatores que explicam essa tendência. Avaliar as mudanças na média de peso ao nascer e identificar os fatores associados. Foram incluídas todas as coortes de base populacional com amostras aleatórias de nascimentos (Ribeirão Preto, São Paulo em 1978/1979, 1994 e 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul em 1982, 1993 e 2004; São Luís, Maranhão em 1997/1998 e 2010, Brasil). Foi incluído um total de 32.147 nascidos vivos a termo, de feto único. A média de peso ao nascer diminuiu no primeiro período estudado (-89,1g entre 1978/1979 e 1994 em Ribeirão Preto e -27,7g entre 1982 e 1993 em Pelotas) e aumentou no segundo período, +30,2g entre 1994 e 2010 em Ribeirão Preto e +24,7g entre 1997 e 2010 em São Luís. No primeiro período, em Ribeirão Preto, a redução na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais alta e crianças nascidas com 39-41 semanas de idade gestacional. No segundo período, o aumento na média de peso ao nascer foi maior entre mães com escolaridade mais baixa em Ribeirão Preto e São Luís, crianças do sexo feminino e nascidas com 37-38 semanas em Ribeirão Preto e crianças nascidas de cesárea em São Luís. O peso ao nascer diminuiu no primeiro período e aumentou desde então. As variáveis que parecem explicar essas mudanças variaram ao longo do tempo.


Resumen: Se ha mostrado una tendencia de aumento de peso al nacer, pero los factores que explican esta tendencia todavía no han sido elucidados. Evaluar los cambios en el peso medio al nacer de los recién nacidos a término e identificar factores asociados. Se trata de un estudio de todas las cohortes basadas en población, donde existe una muestra aleatoria simple de nacimientos (Ribeirão Preto, São Paulo en 1978/1979, 1994 y 2010; Pelotas, Rio Grande do Sul en 1982, 1993 y 2004; y São Luís, Maranhão en 1997/1998 y 2010, Brasil). Se incluyeron un total de 32.147 de nacimientos a término completo con embarazo de un único feto. El peso medio al nacer se redujo en el primer estudio del período (-89,1g en Ribeirão Preto desde 1978/1979 a 1994 y -27,7g en Pelotas desde 1982 a 1993) y se incrementó +30,2g en Ribeirão Preto desde 1994 a 2010 y +24.7g en São Luís desde 1997 a 2010. En el primer periodo, en Ribeirão Preto, la reducción del peso medio al nacer fue más pronunciada entre madres con una escolarización más alta y entre aquellos nacidos con 39-41 semanas. En el segundo período, el incremento en el peso medio al nacer fue más pronunciado entre las madres con una escolarización más baja en Ribeirão Preto y São Luís, mujeres y aquellos que nacieron con 37-38 semanas en Ribeirão Preto y en el área de cesáreas en São Luís. Disminuyó el peso al nacer durante el primer período de estudio y se vio incrementado después. Las variables que parecen capaces de explicar estos cambios varían a lo largo del tiempo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Peso ao Nascer , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Cesárea , Estudos de Coortes , Idade Materna , Escolaridade , Mães
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 24, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903477

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To quantify the household expenditure per capita and to estimate the percentage of Brazilian households that have spent with dental insurance. METHODS We analyzed data from 55,970 households that participated in the research Pesquisa de Orçamentos Familiares in 2008-2009. We have analyzed the annual household expenditure per capita with dental insurance (business and private) according to the Brazilian states and the socioeconomic and demographic characteristics of the households (sex, age, race, and educational level of the head of the household, family income, and presence of an older adult in the household). RESULTS Only 2.5% of Brazilian households have reported spending on dental insurance. The amount spent per capita amounted to R$5.10 on average, most of which consisted of private dental insurance (R$4.70). Among the characteristics of the household, higher educational level and income were associated with higher spending. São Paulo was the state with the highest household expenditure per capita (R$10.90) and with the highest prevalence of households with expenditures (4.6%), while Amazonas and Tocantins had the lowest values, in which both spent less than R$1.00 and had a prevalence of less than 0.1% of households, respectively. CONCLUSIONS Only a small portion of the Brazilian households has dental insurance expenditure. The market for supplementary dentistry in oral health care covers a restricted portion of the Brazilian population.


RESUMO OBJETIVO Quantificar as despesas domiciliares per capita e estimar o percentual de domicílios brasileiros que gastaram com planos exclusivamente odontológicos. MÉTODOS Foram analisados dados de 55.970 domicílios que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares em 2008-2009. Os gastos domiciliares anuais per capita com planos exclusivamente odontológicos (empresarial e particular) foram analisados segundo os estados da federação e as características socioeconômicas e demográficas dos domicílios (sexo, idade, cor da pele e escolaridade do chefe do domicílio, renda familiar e presença de idoso no domicílio). RESULTADOS Apenas 2,5% dos domicílios brasileiros relataram gastos com planos exclusivamente odontológicos. O valor per capita despendido somou em média R$5,10, sendo a maior parte composta por planos odontológicos particulares (R$4,70). Entre as caraterísticas do domicílio, maior escolaridade e renda estiveram associadas com maior gasto. São Paulo foi o estado com maior gasto domiciliar per capita (R$10,90) e maior prevalência de domicílios com dispêndios (4,6%), enquanto Amazonas e Tocantins apresentaram os menores valores, ambos com gasto inferior a R$1,00 e com menos de 0,1% de domicílios, respectivamente. CONCLUSÕES Apenas uma pequena parcela dos domicílios brasileiros desembolsa com planos exclusivamente odontológicos. O mercado de odontologia suplementar na assistência em saúde bucal abrange uma restrita parcela da população brasileira.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde Bucal/economia , Setor Privado/economia , Seguro Odontológico/economia , Brasil , Características de Residência , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Escolaridade , Renda , Seguro Odontológico/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
8.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903475

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the utilization of basic health units according to coverage by discount card or private health insurance. METHODS Household survey in the area covered by Family Health Strategy in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil, from December 2007 to February 2008, with persons of all age groups. The frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking at the basic health units in the last six months and the prevalence of basic health unit utilization for the last medical consultation (in case it had been performed up to six months before, for a non-routine reason) were analyzed by Poisson regression adjusted for the sampling design. RESULTS Of the 1,423 persons, 75.6% had no discount card or private health insurance. The average frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking was 1.6 times in six months (95%CI 1.3-2.0); this frequency was 55.8% lower (p < 0.001) among privately insured persons compared to those with no discount card or private health insurance. Among the last medical consultations, 35.8% (95%CI 25.4-47.7) had been performed at the basic health units; this prevalence was 36.4% lower (p = 0.003) among persons covered by discount card and 87.7% lower (p = 0.007) among privately insured persons compared to those without both coverages. CONCLUSIONS Private health insurance and, to a lesser degree, discount card coverage, are related to lower utilization of basic health units. This can be used to size the population under the accountability of each Family Health Strategy team, to the extent that community health workers are able to differentiate discount card from PHI during family registration.


RESUMO OBJETIVO Descrever a utilização de unidades básicas de saúde conforme a cobertura por cartão de desconto e plano de saúde. MÉTODOS Inquérito domiciliar na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família de Pelotas, RS, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, incluindo pessoas de todas as faixas etárias. A frequência de busca por atendimento (médico ou não) nas unidades básicas de saúde nos últimos seis meses e a prevalência do uso das unidades básicas de saúde para a última consulta médica (caso esta tivesse sido realizada até seis meses atrás, e tivesse tido um motivo que não rotina) foram analisadas por regressão de Poisson ajustada para o delineamento amostral. RESULTADOS Das 1.423 pessoas, 75,6% não estavam cobertas por cartão de desconto ou plano de saúde. A frequência média da busca por atendimento (médico ou não) foi de 1,6 vezes em seis meses (IC95% 1,3-2,0); essa frequência foi 55,8% menor (p < 0,001) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas sem cartão de desconto ou plano de saúde. Dentre as últimas consultas médicas, 35,8% (IC95% 25,4-47,7) tinham sido realizadas nas unidades básicas de saúde; essa prevalência foi 36,4% menor (p = 0,003) entre as pessoas cobertas por cartão de desconto e 87,7% menor (p = 0,007) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas com ambas as coberturas. CONCLUSÕES A cobertura por plano de saúde e, em menor grau, a cobertura por cartão de desconto associam-se a uma menor utilização das unidades básicas de saúde. Isso pode ser utilizado para dimensionar a população sob a responsabilidade de cada equipe de Estratégia Saúde da Família, na medida em que os agentes comunitários de saúde sejam capazes de diferenciar cartão de desconto e plano de saúde durante o cadastramento das famílias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Saúde da Família/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Gastos em Saúde , Setor Privado/estatística & dados numéricos , Grupos Raciais , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00064517, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952383

RESUMO

Abstract: This study aimed to evaluate the medium-term effects that hospitalization in the first 48 months of life has on the development of psychiatric disorders at 6 and 11 years of age among individuals in a birth cohort in a middle-income country. We analyzed data from a 2004 birth cohort (N = 4,231) in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. The frequency of hospitalization was investigated at 12, 24 and 48 months of life. When the children were 6 and 11 years old, psychiatric disorders were investigated with the Development and Well-Being Assessment. We used logistic regression to adjust for potential confounders. The overall frequency of hospitalization during the first 48 months of life was 33.1% (95%CI: 31.4; 34.7). Among the hospitalized children 25.6% (95%CI: 24.1; 27.1), 4.7% (95%CI: 4.0; 5.5) and 2.8% (95%CI: 2.3; 3.5) were hospitalized 1, 2 or ≥ 3 times during this period, respectively. After adjustment for potential confounders, the chance of presenting any psychiatric disorder at 6 and 11 years of age was higher for the children who had been hospitalized during the first 48 months of life than for those who had not, with OR of 1.50 (95%CI: 1.19; 1.88) and 1.63 (95%CI: 1.28; 2.07), respectively. Our results support the hypothesis that hospitalization in the early stages of life has an effect on the subsequent mental health of children. Preventive measures are needed in order to minimize the negative experiences of children who are hospitalized during infancy.


Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos no médio prazo da hospitalização nos primeiros 48 meses sobre o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos aos 6 e 11 anos de idade entre membros de uma coorte de nascimentos em um país de renda média. Analisamos os dados de uma coorte de nascimentos de 2004 (N = 4.231) na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foi investigada a frequência da hospitalização aos 12, 24 e 48 meses de vida. Quando as crianças tinham 6 e 11 anos de idade, os transtornos psiquiátricos foram investigados com o Development and Well-Being Assessment. Usamos a regressão logística para ajustar os potenciais fatores de confusão. A frequência global de hospitalização durante os primeiros 48 meses de vida foi 33,1% (IC95%: 31,4; 34,7). Entre as crianças que tinham sido hospitalizadas, 25,6% (IC95%: 24,1; 27,1), 4,7% (IC95%: 4,0; 5,5) e 2,8% (IC95%: 2,3; 3,5) foram internadas 1, 2 ou ≥ 3 vezes durante o período, respectivamente. Depois de ajustar para os potencias fatores de confusão, as chances de apresentar qualquer transtorno psiquiátrico aos 6 e 11 anos de idade foram mais altas em crianças que haviam sido hospitalizadas nos primeiros 48 meses de vida, com OR de 1,50 (IC95%: 1,19; 1,88) e 1,63 (IC95%: 1,28; 2,07), respectivamente. Nossos resultados corroboram a hipótese de que a hospitalização na primeira infância tem efeito sobre a saúde mental posterior. São necessárias medidas preventivas para minimizar as experiências negativas de crianças com história de hospitalização na infância.


Resumen: Este estudio tuvo como meta evaluar los efectos a medio plazo que tiene una hospitalización durante los primeros 48 meses de vida en el desarrollo de trastornos psiquiátricos entre los 6 y 11 años de edad, con individuos en una cohorte de nacimientos en un país de renta media. Analizamos los datos de una cohorte de nacimientos de 2004 (N = 4.231) en la ciudad de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Se investigó una frecuencia de hospitalización a los 12, 24 y 48 meses de vida. Cuando los niños tenían entre 6 y 11 años de edad, se investigaron los trastornos psiquiátricos con una evaluación sobre desarrollo y bienestar. Se usó regresión logística para ajustar potenciales factores de confusión. La frecuencia general de hospitalización durante los primeros 48 meses de vida fue de un 33,1% (95%CI: 31,4; 34,7). Entre los niños hospitalizados un 25,6% (95%CI: 24,1; 27,1), 4,7% (95%CI: 4,0; 5,5) y 2,8% (95%CI: 2,3; 3,5) estuvieron hospitalizados 1, 2 o ≥ 3 veces durante este período, respectivamente. Tras ajustar los factores de confusión, la oportunidad de presentar cualquier trastorno psiquiátrico entre los 6 y 11 años de edad fue mayor para los niños que habían sido hospitalizados durante los primeros 48 meses de vida, respecto a quienes no lo habían estado, con un OR de 1,50 (95%CI: 1,19; 1,88) y 1,63 (95%CI: 1,28; 2,07), respectivamente. Nuestros resultados avalan la hipótesis de que la hospitalización en estadios tempranos de la vida tuvo un efecto en la futura salud mental de los niños. Son necesarias medidas preventivas, con el fin de minimizar las experiencias negativas de los niños que habían sido hospitalizados durante la infancia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Criança , Saúde Mental , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Estudos de Coortes , Distribuição por Sexo , Tempo de Internação
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(7): e00104017, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952418

RESUMO

O objetivo foi investigar as desigualdades no comprometimento da renda domiciliar com gastos privados em assistência odontológica no Brasil. Foram analisados dados de 55.970 domicílios brasileiros que participaram da Pesquisa de Orçamentos Familiares, de abrangência nacional, no período de 2008-2009. O comprometimento dos gastos privados com assistência odontológica na renda familiar foi calculado pela divisão do gasto médio domiciliar per capita anual pela renda familiar per capita anual e estimado segundo quatro categorias: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10% e ≥ 20%. A análise do comprometimento na renda foi realizada apenas para os domicílios com gasto positivo. Apenas 2.961 (7%) dos domicílios reportaram gastos positivos com assistência em odontologia. No geral, o gasto médio per capita anual foi de R$ 42,19 e, de R$ 602,47 entre aqueles com gasto positivo. Os domicílios que possuem os maiores gastos absolutos com assistência odontológica são aquelas pertencentes à área urbana e ao quinto mais rico. Em contrapartida, os domicílios com maior comprometimento na renda pertencem à área rural e ao quinto mais pobre. Entre os que informaram gasto positivo, 55% dos domicílios do quinto mais pobre comprometeram ≥ 20% de sua renda com assistência odontológica. O percentual é de apenas 6% no grupo mais rico da população. Os domicílios mais pobres das regiões mais ricas (Centro-oeste, Sul e Sudeste) apresentaram os maiores comprometimentos de renda. As desigualdades socioeconômicas nos gastos e no comprometimento de renda com assistência odontológica são evidentes. A avaliação dessas desigualdades torna-se relevante para avaliação e orientação de políticas públicas em saúde.


The study aimed to investigate inequalities in the commitment of family income to private expenditures on dental care in Brazil. Data were analyzed from 55,970 Brazilian households that participated in the nationwide Family Budgets Survey in 2008-2009. The commitment of family income to private spending on dental care was calculated by dividing the mean annual per capita household spending on dental care by the mean annual per capita income, classified in four categories: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10%, and ≥ 20%. Analysis of income commitment only included households with positive spending. Only 2,961 households (7%) reported positive spending on dental care. Mean annual per capita spending was BRL 42.19 (USD 12.78) overall and BRL 602.47 (USD 182.57) among those with positive spending. Households with the highest absolute expenditures on dental care were those from urban areas and the wealthiest quintile. Meanwhile, households with the highest proportional income commitment were from rural areas and the poorest quintile. Among those that reported positive spending, 55% of the households in the poorest quintile committed ≥ 20% of their income to dental care. The proportion was only 6% in the wealthiest quintile of the population. The poorest households in the wealthiest regions of Brazil (Central, South, and Southeast) showed the highest income commitments. There were striking socioeconomic inequalities in spending and income commitment to dental care. The evaluation of these inequalities is relevant for the evaluation and orientation of public health policies.


El objetivo de este trabajo fue investigar las desigualdades en el desembolso de renta domiciliaria con gastos privados en asistencia odontológica en Brasil. Se analizaron datos de 55.970 domicilios brasileños que participaron en la Encuesta de Presupuestos Familiares, de alcance nacional, durante el período de 2008-2009. El desembolso económico privado en asistencia odontológica, respecto a la renta familiar, se calculó mediante la división del gasto medio domiciliario per cápita anual por la renta familiar per cápita anual y estimado según cuatro categorías: > 0%, ≥ 5%, ≥ 10% y ≥ 20%. El análisis del desembolso económico se realizó sólo para los domicilios con gasto positivo. Sólo 2.961 (7%) de los domicilios informaron de gastos positivos con asistencia en odontología. En general, el gasto medio per cápita anual fue BRL 42,19 y, BRL 602,47 entre quienes contaban con un gasto positivo. Los domicilios que cuentan con los mayores gastos absolutos respecto a la asistencia odontológica son los pertenecientes al área urbana y a la quinta parte más rica. En contrapartida, los domicilios con mayor desembolso de renta pertenecen al área rural y a la quinta parte más pobre. Entre los que informaron de gasto positivo, un 55% de los domicilios de la quinta parte más pobre desembolsaron un ≥ 20% de su renta en asistencia odontológica. El porcentaje es de apenas un 6% en el grupo más rico de la población. Los domicilios más pobres de las regiones más ricas (Centro-oeste, Sur y Sudeste) presentaron los mayores desembolsos de renta. Las desigualdades socioeconómicas en los gastos y en el desembolso de renta con la asistencia odontológica son evidentes. La evaluación de estas desigualdades es relevante para la evaluación y orientación de las políticas públicas en salud.


Assuntos
Humanos , Assistência Odontológica/economia , Disparidades em Assistência à Saúde/economia , Financiamento Pessoal/economia , Renda/estatística & dados numéricos , Pobreza/estatística & dados numéricos , População Rural , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Orçamentos/estatística & dados numéricos , Família , Estudos Transversais
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00141515, oct. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952312

RESUMO

Resumo: Este estudo foi desenhado para avaliar a cobertura por plano de saúde e seus motivos em uma população coberta pela Estratégia Saúde da Família. Nesta análise, descrevemos a cobertura por plano de saúde, total e por tipos, e analisamos sua associação com características de saúde e sociodemográficas. Entre os 31,3% (IC95%: 23,8-39,9) de pessoas que relatavam cobertura por "plano de saúde", 57,0% (IC95%: 45,2-68,0) estavam cobertos por cartões de desconto, que não oferecem qualquer tipo de cobertura para assistência médica, apenas descontos em farmácias, clínicas e hospitais. Tanto no caso dos planos de saúde quanto no dos cartões de desconto, os motivos para cobertura mais frequentemente relatados foram "para a segurança" e "para ter melhor atendimento". Ambas as coberturas se associaram à idade (65+ versus 15-24 anos: odds ratio ajustada, ORa = 2,98; IC95%: 1,28-6,90; e ORa = 3,67; IC95%: 2,22-6,07, respectivamente) e ao nível econômico (desvio padrão adicional: ORa = 2,25; IC95%: 1,62-3,14; e ORa = 1,96; IC95%: 1,34-2,97). Além disso, a cobertura por plano de saúde se associou à escolaridade (ORa = 7,59; IC95%: 4,44-13,00) para Ensino Superior completo e ORa = 3,74 (IC95%: 1,61-8,68) para Ensino Médio completo, em comparação a menos do que o Ensino Fundamental completo. Por outro lado, nem a cobertura por plano de saúde nem a por cartão de desconto se mostraram associadas ao estado de saúde ou ao número de doenças diagnosticadas. Em conclusão, estudos que pretendam avaliar a cobertura por saúde suplementar deveriam ser planejados de forma a poderem distinguir entre cartões de desconto e planos de saúde formais.


Abstract: This study was designed to assess the reasons for health insurance coverage in a population covered by the Family Health Strategy in Brazil. We describe overall health insurance coverage and according to types, and analyze its association with health-related and socio-demographic characteristics. Among the 31.3% of persons (95%CI: 23.8-39.9) who reported "health insurance" coverage, 57.0% (95%CI: 45.2-68.0) were covered only by discount cards, which do not offer any kind of coverage for medical care, but only discounts in pharmacies, clinics, and hospitals. Both for health insurance and discount cards, the most frequently cited reasons for such coverage were "to be on the safe side" and "to receive better care". Both types of coverage were associated statistically with age (+65 vs. 15-24 years: adjusted odds ratios, aOR = 2.98, 95%CI: 1.28-6.90; and aOR = 3.67; 95%CI: 2.22-6.07, respectively) and socioeconomic status (additional standard deviation: aOR = 2.25, 95%CI: 1.62-3.14; and aOR = 1.96, 95%CI: 1.34-2.97). In addition, health insurance coverage was associated with schooling (aOR = 7.59, 95%CI: 4.44-13.00) for complete University Education and aOR = 3.74 (95%CI: 1.61-8.68) for complete Secondary Education, compared to less than complete Primary Education. Meanwhile, neither health insurance nor discount card was associated with health status or number of diagnosed diseases. In conclusion, studies that aim to assess private health insurance should be planned to distinguish between discount cards and formal health insurance.


Resumen: Este estudio se diseñó para evaluar la cobertura por seguro de salud y sus causas en una población cubierta por la Estrategia Salud de la Familia. En este análisis, describimos la cobertura por seguro de salud, total y por tipos, y analizamos su asociación con características de salud y sociodemográficas. Dentro del 31,3% (IC95%: 23,8-39,9) de personas que informaban contar con una cobertura por "seguro de salud" un 57,0% (IC95%: 45,2-68,0) estaban cubiertas por tarjetas de descuento, que no ofrecen cualquier tipo de cobertura para la asistencia médica, solamente descuentos en farmacias, clínicas y hospitales. Tanto en el caso de los seguros de salud, como en el de las tarjetas de descuento, los motivos de cobertura más frecuentemente relatados fueron "por seguridad" y "para tener una mejor atención". Ambas coberturas se asociaron a la edad (65+ versus 15-24 años: odds ratio ajustada, ORa = 2,98; IC95%: 1,28-6,90; y ORa = 3,67; IC95%: 2,22-6,07, respectivamente), y al nivel económico (desvío patrón adicional: ORa = 2,25; IC95%: 1,62-3,14; y ORa = 1,96; IC95%: 1,34-2,97). Además, la cobertura por seguro de salud se asoció a la escolaridad (ORa = 7,59; IC95%: 4,44-13,00) para la Enseñanza Superior completa y ORa = 3,74 (IC95%: 1,61-8,68) para el Nivel Medio completo, en comparación con los menores índices por la Enseñanza Fundamental completa. Por otro lado, ni la cobertura por seguro de salud, ni la por tarjeta de descuento, se mostraron asociadas al estado de salud o al número de enfermedades diagnosticadas. En conclusión, los estudios que pretendan evaluar la cobertura de seguro de salud privado se deberían planear de tal forma que puedan distinguir entre tarjetas de descuento y seguros de salud formales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Pessoas sem Cobertura de Seguro de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde da Família , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/economia , Seguro Saúde/economia , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde
12.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(2): e00139115, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839646

RESUMO

Resumo: O conhecimento da incidência de acidentes na infância, de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança, é importante para a formulação de programas de prevenção dirigidos para cada faixa etária. O objetivo deste estudo foi descrever a incidência de quedas, cortes e queimaduras, até os quatro anos de idade, conforme nível econômico da família e idade e escolaridade maternas, entre as crianças da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Foram calculadas as taxas de incidências e razões de taxas de incidências entre 0-12, 12-24 e 24-48 meses. As quedas foram os acidentes mais relatados em todos os períodos, seguidas dos cortes e queimaduras. Os meninos sofreram mais quedas e cortes do que as meninas nos dois primeiros anos de vida. No segundo ano de vida, a incidência de quedas e queimaduras praticamente triplicou e a de cortes dobrou, em comparação ao primeiro ano, dentre ambos os sexos. As queimaduras ocorreram com igual frequência entre meninas e meninos nos três períodos de idade analisados. Em suma, a incidência de quedas e cortes foi maior entre os meninos. Em ambos os sexos, ter mãe adolescente foi associado a quedas e cortes nos três períodos analisados; ter mãe com baixa escolaridade esteve associado a queimaduras e cortes aos 48 meses; e ser de família de baixo nível socioeconômico, a quedas e cortes aos 48 meses.


Resumen: El conocimiento de la incidencia de accidentes en la infancia, de acuerdo con el grado de desarrollo del niño, es importante para la formulación de programas de prevención dirigidos para cada franja de edad. El objetivo de este estudio fue describir la incidencia de caídas, cortes y quemaduras, hasta los cuatro años de edad, conforme el nivel económico de la familia y edad y escolaridad maternas, entre los niños de la cohorte de nacimientos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 2004. Se calcularon las tasas de incidencias y razones de tasas de incidencias entre 0-12, 12-24 y 24-48 meses. Las caídas fueron los accidentes más relatados en todos los períodos, seguidos de los cortes y quemaduras. Los niños sufrieron más caídas y cortes que las niñas durante los dos primeros años de vida. En el segundo año de vida, la incidencia de caídas y quemaduras prácticamente se triplicó y la de cortes se duplicó, en comparación con el primer año, entre ambos sexos. Las quemaduras se produjeron con igual frecuencia entre niñas y niños durante los tres períodos de edad analizados. En resumen, la incidencia de caídas y cortes fue mayor entre los niños. En ambos sexos, tener madre adolescente se asoció a caídas y cortes en los tres períodos analizados; tener madre con baja escolaridad estuvo asociado a quemaduras y cortes a los 48 meses; y ser de familia de bajo nivel socioeconómico, a caídas y cortes a los 48 meses.


Abstract: Knowledge on the incidence of childhood accidents according to the child's stage of development is important for designing preventive programs targeting each age bracket. The aim of this study was to describe the incidence of falls, cuts, and burns in children up to four years of age according to family economic status and maternal age and schooling, in children from the 2004 Pelotas (Brazil) birth cohort. We calculated the incidence rates and incidence rates ratios for the 0-12, 12-24, and 24-48- months of age. Falls were the most frequently reported accidents in all the age brackets, followed by cuts and burns. Boys suffered more falls and cuts than girls in the first two years of life. In the second year of life, the incidence of falls and burns practically tripled, while cuts nearly doubled when compared to the first year, in both sexes. Burns were equally frequent in girls and boys in all three age brackets. The incidence of falls and cuts was higher in boys. In both sexes, having an adolescent mother was associated with falls and cuts in all three age brackets; low maternal schooling was associated with burns and cuts at 48 months; and low family socioeconomic status was associated with falls and cuts at 48 months.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adulto , Adulto Jovem , Ferimentos e Lesões/prevenção & controle , Ferimentos e Lesões/epidemiologia , Acidentes por Quedas/prevenção & controle , Acidentes por Quedas/estatística & dados numéricos , Queimaduras/prevenção & controle , Queimaduras/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Acidentes/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Incidência , Estudos Prospectivos , Fatores Etários
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00148915, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839627

RESUMO

Resumo: O objetivo foi analisar os gastos privados com assistência odontológica e produtos de higiene bucal dos brasileiros. Foram analisados dados de 55.970 domicílios pesquisados na Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009. Os gastos foram descritos segundo macrorregiões, estados e capitais do Brasil e de acordo com características socioeconômicas e demográficas dos domicílios (sexo, idade, cor da pele e escolaridade do chefe, renda domiciliar per capita e presença de idoso no domicílio). Os brasileiros gastaram em média no ano R$ 42,19 com serviços de assistência odontológica e R$ 10,27 com produtos de higiene bucal. Desigualdades sociais na distribuição desses gastos segundo as características dos moradores dos domicílios e segundo as diferentes macrorregiões, estados e capitais do país foram encontradas. O presente estudo evidenciou com detalhes quanto e com o que gastam os brasileiros com assistência odontológica e com produtos de higiene bucal. O monitoramento e avaliação desses gastos são condições fundamentais para avaliação e orientação de políticas públicas em saúde bucal.


Abstract: The aim was to analyze Brazilians' private spending on dental care and oral hygiene products. Data were analyzed from 55,970 households in the Family Budgets Survey, 2008-2009. Expenditures were analyzed by major geographic region, state, state capital, and household socioeconomic and demographic characteristics (sex, age, head-of-household's skin color and schooling, per capita household income, and presence of elderly in the household). Brazilians spent an average of BRL 42.19 per year on dental care and BRL 10.27 on oral hygiene products. The study detected social inequalities in the distribution of these expenditures according to household residents' characteristics and the different geographic regions, states, and state capitals. The current study evidenced quantitative and specific details on Brazilians' spending on dental care and oral hygiene products. Monitoring and assessment of these expenditures are fundamental for evaluating and orienting public policies in oral health.


Resumen: El objetivo fue analizar los gastos privados con asistencia odontológica y productos de higiene bucal de los brasileños. Se analizaron datos de 55.970 domicilios seleccionados en la Encuesta de Presupuestos Familiares de 2008-2009. Los gastos fueron descritos según macrorregiones, estados y capitales do Brasil, y de acuerdo con características socioeconómicas y demográficas de los domicilios (sexo, edad, color de piel y escolaridad del cabeza de familia, renta domiciliaria per cápita y presencia del anciano en el domicilio). Los brasileños gastaron de media durante el año R$ 42,19 en servicios de asistencia odontológica y R$ 10,27 con productos de higiene bucal. Se hallaron desigualdades sociales en la distribución de esos gastos, según las características de los residentes de los domicilios, y conforme las diferentes macrorregiones, estados y capitales del país. El presente estudio evidenció con detalle cuánto y en qué gastan los brasileños respecto a la asistencia odontológica y productos de higiene bucal. El monitoreo y evaluación de estos gastos son condiciones fundamentales para la evaluación y orientación de políticas públicas en salud bucal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Higiene Bucal/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Bucal/economia , Financiamento Pessoal/economia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos de Saúde Bucal , Saúde Bucal/economia
14.
Rev. saúde pública ; 51: 22, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845886

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the focalization and coverage of Bolsa Família Program among the families of children who are part of the 2004 Pelotas birth cohort (2004 cohort). METHODS The data used derives from the integration of information from the 2004 cohort and the Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico – Register for Social Programs of the Federal Government), in the 2004-2010 period. We estimated the program coverage (percentage of eligible people who receive the benefit) and its focus (proportion of eligible people among the beneficiaries). We used two criteria to define eligibility: the per capita household income reported in the cohort follow-ups and belonging to the 20% poorest families according to the National Economic Indicator (IEN), an asset index. RESULTS Between 2004 and 2010, the proportion of families in the cohort that received the benefit increased from 11% to 34%. We observed an increase in all wealth quintiles. In 2010, by income and wealth quintiles (IEN), 62%-72% of the families were beneficiaries among the 20% poorest people, 2%-5% among the 20% richest people, and about 30% of families of the intermediate quintile. According to household income (minus the benefit) 29% of families were eligible in 2004 and 16% in 2010. By the same criteria, the coverage of the program increased from 43% in 2004 to 71% in 2010. In the same period, by the wealth criterion (IEN), coverage increased from 29% to 63%. The focalization of the program decreased from 78% in 2004 to 32% in 2010 according to income, and remained constant (37%) according to the IEN. CONCLUSIONS Among the families of the 2004 cohort, there was a significant increase in the program coverage, from its inception until 2010, when it was near 70%. The focus of the program was below 40% in 2010, indicating that more than half of the beneficiaries did not belong to the target population.


RESUMO OBJETIVO Descrever a focalização e a cobertura do Programa Bolsa Família nas famílias de crianças que fazem parte da coorte de nascimentos de Pelotas, 2004 (coorte de 2004). MÉTODOS Os dados utilizados derivam da integração de informações da coorte de 2004 e do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, no período de 2004 a 2010. Estimamos a cobertura do programa (percentual de elegíveis que recebem bolsa) e seu foco (proporção de elegíveis entre os beneficiários). Utilizamos dois critérios para definir elegibilidade: a renda familiar per capita relatada nas avaliações da coorte e pertencer aos 20,0% mais pobres pela classificação do Indicador Econômico Nacional, um índice de bens. RESULTADOS Entre 2004 e 2010, a proporção de famílias beneficiárias da coorte passou de 11% para 34%. Houve aumento em todos os quintis de riqueza. Em 2010, por quintis de renda e Indicador Econômico Nacional, 62%-72% das famílias eram beneficiárias entre os 20% mais pobres, 2%-5% entre os 20% mais ricos, e cerca de 30% das famílias do quintil intermediário. Pelo critério de renda familiar, excluindo-se o valor do benefício do programa, 29% das famílias eram elegíveis em 2004 e 16% em 2010. Pelo mesmo critério, a cobertura do programa passou de 43% em 2004 para 71% em 2010. No mesmo período, pelo critério de riqueza (Indicador Econômico Nacional), a cobertura passou de 29% para 63%. A focalização do programa caiu de 78% em 2004 para 32% em 2010 de acordo com a renda e permaneceu constante (37%) de acordo com o Indicador Econômico Nacional. CONCLUSÕES Entre as famílias da coorte de 2004, observa-se aumento importante da cobertura do programa, de seu início até 2010, quando ficou perto de 70%. O foco do programa ficou abaixo de 40% em 2010, indicando que mais da metade dos beneficiários não pertencem à população alvo.


Assuntos
Humanos , Financiamento Governamental/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Política Pública , Brasil , Estudos de Coortes , Características da Família , Fatores Socioeconômicos
16.
Rev. panam. salud pública ; 38(1): 9-16, jul. 2015. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-761792

RESUMO

OBJECTIVE: To expand the "Countdown to 2015" analyses of health inequalities beyond the 75 countries being monitored worldwide to include all countries in Latin America and the Caribbean (LAC) that have adequate data available. METHODS: Demographic and Health Surveys and Multiple Indicator Cluster Surveys were used to monitor progress in health intervention coverage and inequalities in 13 LAC countries, five of which are included in the Countdown (Bolivia, Brazil, Guatemala, Haiti, and Peru) and eight that are not (Belize, Colombia, Costa Rica, Dominican Republic, Guyana, Honduras, Nicaragua, and Suriname). The outcomes included neonatal and under-5 year mortality rates, child stunting prevalence, and the composite coverage index-a weighted average of eight indicators of coverage in reproductive, maternal, newborn, and child health. The slope index of inequality and concentration index were used to assess absolute and relative inequalities. RESULTS: The composite coverage index showed monotonic patterns over wealth quintiles, with lowest levels in the poorest quintile. Under-5 and neonatal mortality as well as stunting prevalence were highest among the poor. In most countries, intervention coverage increased, while under-5 mortality and stunting prevalence fell most rapidly among the poor, so that inequalities were reduced over time. However, Bolivia, Guatemala, Haiti, Nicaragua, and Peru still show marked inequalities. Brazil has practically eliminated inequalities in stunting. CONCLUSIONS: LAC countries presented substantial progress in terms of reducing inequalities in reproductive, maternal, newborn, and child health interventions, child mortality, and nutrition. However, the poorest 20% of the population in most countries is still lagging behind, and renewed actions are needed to improve equity.


OBJETIVO: Extender los análisis de la "Cuenta Regresiva para 2015" de las desigualdades en materia de salud más allá de los 75 países sometidos a vigilancia en todo el mundo para incluir a todos los países de América Latina y el Caribe (ALC) que disponen de datos adecuados. MÉTODOS: Se utilizaron encuestas de demografía y salud y encuestas agrupadas de indicadores múltiples para vigilar el progreso de la cobertura de las intervenciones de salud y de las desigualdades en 13 países de ALC, 5 de ellos incluidos en la Cuenta Regresiva (Bolivia, Brasil, Guatemala, Haití y Perú) y 8 no incluidos (Belice, Colombia, Costa Rica, Guyana, Honduras, Nicaragua, República Dominicana y Suriname). Los resultados incluyeron las tasas de mortalidad neonatal y en menores de 5 años, la prevalencia del retraso del crecimiento en niños y el índice compuesto de cobertura (un promedio ponderado de 8 indicadores de cobertura en materia de salud reproductiva, materna, neonatal e infantil. Para evaluar las desigualdades absolutas y relativas, se emplearon el índice de desigualdad de la pendiente y el índice de concentración. RESULTADOS: El índice compuesto de cobertura mostró patrones monotónicos en función de los quintiles de riqueza, con los niveles más bajos en el quintil más pobre. La mortalidad neonatal y en menores de 5 años, así como la prevalencia del retraso del crecimiento, fueron más elevadas entre los pobres. En la mayor parte de los países aumentó la cobertura de las intervenciones, mientras que la mortalidad en menores de 5 años y la prevalencia del retraso del crecimiento disminuyeron más rápidamente entre los pobres, de manera que las desigualdades se redujeron con el transcurso del tiempo. Sin embargo, en Bolivia, Guatemala, Haití, Nicaragua y Perú aún se observan marcadas desigualdades. Brasil prácticamente ha eliminado las desigualdades en cuanto a retraso del crecimiento. CONCLUSIONES: Los países de ALC mostraron avances considerables en la reducción de las desigualdades con respecto a las intervenciones de salud reproductiva, materna, neonatal e infantil, y en materia de mortalidad y nutrición infantil. Sin embargo, el 20% más pobre de la población en la mayor parte de los países sigue quedándose a la zaga, y son necesarias iniciativas renovadas para mejorar la equidad.


Assuntos
Serviços de Saúde Reprodutiva , Saúde Reprodutiva , Acesso aos Serviços de Saúde
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(1): 52-58, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741579

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the prevalence of enuresis, urinary, and bowel symptoms and associated factors in children aged 7 years in a birth cohort. METHODS: A pre-coded questionnaire was applied to 3,602 children who belonged to a birth cohort initiated in 2004 in Pelotas, Brazil. During home visits at 12, 24, and 48 months and at age 7 years, mothers answered a questionnaire with demographic questions and characteristics of bladder and bowel habits of children using a urinary symptom score. Poisson regression was used for the hierarchical multivariable analysis, with robust variance. RESULTS: The prevalence of enuresis was 10.6%;11.7% in males and 9.3% in females; enuresis was monosymptomatic in 9.8% of the children (10.8% of males and 8.3% of females); 37.4% had symptoms up to once a week; 32.9%, two to four times a week; and 26.2%, every day, with no difference between genders. The most common urinary symptoms were urinary urgency (22.7%) and urinary retention maneuvers (38.2%). In the multivariate analysis, it was observed that the number of urinary symptoms and the number of children at home showed a direct association with the presence of enuresis, whereas maternal education was inversely associated. CONCLUSIONS: Enuresis is a prevalent condition and should be investigated in clinical practice, especially in children of lower socioeconomic status. A detailed history of urinary habits detects associated urinary symptoms, which is important for adequate classification of enuresis and subsequent management. .


OBJETIVO: Determinar a prevalência de enurese, sintomas urinários e intestinais e fatores associados em crianças de sete anos, em uma coorte de nascimentos. MÉTODOS: Foi aplicado um questionário pré-codificado em 3.602 crianças pertencentes à coorte de nascimentos iniciada em 2004, em Pelotas, RS. Em visitas domiciliares realizadas aos 12, 24 e 48 meses e aos sete anos, as mães responderam um questionário com questões sociodemográficas e sobre as características e hábitos miccionais e intestinais das crianças, utilizando um escore de sintomas miccionais. Para a análise multivariável hierarquizada, utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: A prevalência de enurese de foi 10,6%, sendo 11,7% nos meninos e 9,3% nas meninas; a enurese foi monossintomática em 9,8% das crianças (10,8% dos meninos e 8,3% das meninas); 37,4% apresentavam o sintoma até uma vez por semana; 32,9%, duas a quetro vezes por semana; e 26,2% todos os dias, sem diferença entre os sexos. Os sintomas urinários mais frequentes foram urgência miccional (22,7%) e manobras de contenção urinária (38,2%). Na análise multivariável, observou-se que o número de sintomas miccionais e o número de crianças em casa mostraram relação direta com presença de enurese, enquanto que a escolaridade materna apresentou relação inversa. CONCLUSÕES: A enurese é uma patologia prevalente e deve ser investigada em consultas de rotina, especialmente em crianças com menor nível socioeconômico. Uma história detalhada sobre hábitos urinários pode detectar sintomas miccionais associados, importantes para uma adequada classificação da enurese e posterior manejo. .


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Enurese Noturna/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Escolaridade , Hábitos , Distribuição de Poisson , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Transtornos Urinários/epidemiologia
19.
Cad. saúde pública ; 30(1): 175-186, 01/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-700175

RESUMO

Although research on discrimination and health has progressed significantly, it has tended to focus on racial discrimination and US populations. This study explored different types of discrimination, their interactions and associations with common mental disorders among Brazilian university students, in Rio de Janeiro in 2010. Associations between discrimination and common mental disorders were examined using multiple logistic regression models, adjusted for confounders. Interactions between discrimination and socio-demographics were tested. Discrimination attributed to age, class and skin color/race were the most frequently reported. In a fully adjusted model, discrimination attributed to skin color/race and class were both independently associated with increased odds of common mental disorders. The simultaneous reporting of skin color/race, class and age discrimination was associated with the highest odds ratio. No significant interactions were found. Skin color/race and class discrimination were important, but their simultaneous reporting, in conjunction with age discrimination, were associated with the highest occurrence of common mental disorders.


Embora a pesquisa sobre discriminação e saúde tenha progredido expressivamente, ela tem enfatizado a discriminação racial em populações dos Estados Unidos. Este trabalho explorou diferentes tipos de discriminação, suas interações e associações com transtornos mentais comuns em universitários do Rio de Janeiro, Brasil, em 2010. Associações entre discriminação e transtornos mentais comuns foram examinadas com regressão logística, ajustando-se para confundidores. Interações entre discriminação e características sociodemográficas foram examinadas. Discriminação por idade, classe e cor/raça foram as mais frequentemente relatadas. No modelo totalmente ajustado, discriminação atribuída à cor/raça e classe foram ambas associadas com odds aumentadas de transtornos mentais comuns. O relato simultâneo de discriminação por raça/cor, classe e idade esteve associado com a maior razão de odds. Não foram observadas interações estatisticamente significativas. As discriminações de classe e raça/cor foram importantes, mas seu relato simultâneo, em conjunto com a discriminação por idade, esteve associado com a maior ocorrência de transtornos mentais comuns.


Pese a que la investigación sobre la discriminación y la salud ha progresado significativamente, se ha hecho más hincapié en la discriminación racial y la población de Estados Unidos. Este estudio investigó los diferentes tipos de discriminación, sus interacciones y asociaciones con trastornos mentales comunes en universitarios brasileños de Río de Janeiro, Brasil, 2010. Las asociaciones entre la discriminación y los trastornos mentales comunes fueron examinadas con modelos de regresión logística, ajustados por confundidores. Se examinaron las interacciones entre discriminación y factores sociodemográficos. La discriminación por edad, clase y raza fueron las más frecuentes. En el modelo totalmente ajustado, la discriminación por raza y clase se asociaron independientemente con el aumento de trastornos mentales comunes. El reporte simultáneo de discriminación por raza, clase y edad se asoció con la mayor razón de odds. No se encontraron interacciones significativas. Discriminación de clase y raza fueron importantes, pero sus reportes, junto con la discriminación por edad, se asociaron con la mayor ocurrencia de trastornos mentales comunes.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Transtornos Mentais/etnologia , Estudantes/estatística & dados numéricos , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Saúde Mental , Razão de Chances , Preconceito , Fatores Socioeconômicos
20.
Rev. saúde pública ; 48(1): 68-74, 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710608

RESUMO

OBJETIVO : Descrever as refeições realizadas por adultos quanto ao local e tipo de preparação consumido em cidade de médio porte, do sul do Brasil. MÉTODOS : Estudo transversal, de base populacional, na cidade de Pelotas, RS, em 2012. A amostragem foi realizada em dois estágios, tendo os setores censitários do Censo Demográfico de 2010 como unidade amostral primária. Foram coletadas informações sobre o local das refeições (em casa ou fora de casa) e sobre o tipo de preparação consumida em casa (comida caseira, lanches, comida de restaurante) nos dois dias prévios à entrevista, utilizando-se questionário padronizado. RESULTADOS : Participaram do estudo 2.927 adultos: 59,0% mulheres, 60,0% com idade abaixo de 50 anos e 58,0% estava trabalhando. Foram obtidas informações sobre 11.581 refeições nos dois dias anteriores à entrevista, sendo 25,0% delas realizadas fora de casa, no almoço, e 10,0% no jantar. Quanto às refeições realizadas em casa, a maioria dos participantes referiu ter consumido comida preparada em casa, tanto no almoço quanto no jantar. A maioria das refeições fora de casa (64,0% no almoço e 61,0% no jantar) foram realizadas no local de trabalho, majoritariamente preparadas em casa. As refeições fora de casa foram realizadas principalmente por pessoas do sexo masculino, jovens, com alta escolaridade. Quanto à ocupação, os grupos que tiveram refeições mais frequentemente em restaurantes foram trabalhadores do comércio, empresários, professores e profissionais de nível superior. CONCLUSÕES : Apesar das mudanças que vêm sendo registradas nos padrões de alimentação do brasileiro, adultos residentes em cidades de médio porte ainda se alimentam majoritariamente em casa e de comida caseira. .


OBJECTIVE : To describe the meals consumed by adults living in a midsize city in the South of Brazil, according to the place and preparation. METHODS : A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, Southern Brazil, in 2012. The two-stage sampling design used the 2010 census tracts as primary sampling units. Data were collected on the place of meals (at home or out) and on the kind of preparations consumed at home (homemade, snacks, take away food) covering the two days prior to the interview, using a standardized questionnaire. RESULTS : The study included 2,927 adults, of which 59.0% were female, 60.0% were below 50 years of age and 58.0% were in work. Data were collected on 11,581 meals consumed on the two days preceding the interview, 25.0% were consumed outside of the home at lunchtime, and 10.0% at dinnertime. Considering home meals, most participants reported eating food prepared at home at both lunch and dinner. The majority of out-of-home meals (64.0% for lunch and 61.0% for dinner) were consumed in the work place, mostly based on food prepared at home. Individuals eating out of home were mostly male, young and highly educated. The occupational categories that ate at restaurants more often were trade workers, businessmen, teachers and graduate professionals. CONCLUSIONS : Despite the changes in eating patterns described in Brazil in recent years, residents of medium-sized towns still mostly eat at home, consuming homemade food. .


OBJECTIVE : To describe the meals consumed by adults living in a midsize city in the South of Brazil, according to the place and preparation. METHODS : A population-based cross-sectional study was conducted in Pelotas, Southern Brazil, in 2012. The two-stage sampling design used the 2010 census tracts as primary sampling units. Data were collected on the place of meals (at home or out) and on the kind of preparations consumed at home (homemade, snacks, take away food) covering the two days prior to the interview, using a standardized questionnaire. RESULTS : The study included 2,927 adults, of which 59.0% were female, 60.0% were below 50 years of age and 58.0% were in work. Data were collected on 11,581 meals consumed on the two days preceding the interview, 25.0% were consumed outside of the home at lunchtime, and 10.0% at dinnertime. Considering home meals, most participants reported eating food prepared at home at both lunch and dinner. The majority of out-of-home meals (64.0% for lunch and 61.0% for dinner) were consumed in the work place, mostly based on food prepared at home. Individuals eating out of home were mostly male, young and highly educated. The occupational categories that ate at restaurants more often were trade workers, businessmen, teachers and graduate professionals. CONCLUSIONS : Despite the changes in eating patterns described in Brazil in recent years, residents of medium-sized towns still mostly eat at home, consuming homemade food. .


OBJETIVO : Describir las comidas realizadas por adultos con respecto al local y tipo de preparación consumido en ciudad de porte medio, del sur de Brasil. MÉTODOS : Estudio transversal, de base poblacional, en la ciudad de Pelotas, RS – Brasil, en 2002. El muestreo fue realizado en dos fases, considerando los sectores censados por el Censo Demográfico de 2010 como unidad de muestreo primaria. Se colectaron informaciones sobre el lugar de las comidas (en casa o fuera de casa) y sobre el tipo de preparación consumida en casa (comida casera, lanches, comida de restaurante) en los dos días previos a la entrevista, utilizándose cuestionario estandarizado. RESULTADOS : Participaron del estudio 2.927 adultos: 59,0% mujeres, 60,0% con edad por debajo de 50 años y 58,0% estaba trabajando Fueron obtenidas informaciones sobre 11.581 comidas en los dos días anteriores a la entrevista, siendo 25,0% de ellas realizadas fuera de casa, en el almuerzo, y 10,0% en la cena. Con respecto a las comidas realizadas en casa, la mayoría de los participantes mencionó haber consumido comida preparada en casa, tanto en el almuerzo como en la cena. La mayoría de las comidas fuera de casa (64,0% en el almuerzo y 61,0% en la cena) fueron realizadas en el lugar de trabajo, mayoritariamente preparadas en casa. Las comidas fuera de casa fueron realizadas principalmente por personas del sexo masculino, jóvenes, con alta escolaridad. Con respecto a la ocupación, los grupos que hicieron comidas más frecuentemente en restaurantes fueron trabajadores del comercio, empresarios, profesores y profesionales de nivel superior. CONCLUSIONES : A pesar de los cambios que vienen registrándose en los patrones de alimentación del brasileño, adultos residentes en ciudades de medio porte aún se alimentan mayoritariamente en casa y de comida casera. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Comportamento Alimentar/fisiologia , Preferências Alimentares/fisiologia , Serviços de Alimentação , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos sobre Dietas , Almoço , Refeições , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA